Com o crescimento das empresas de TI (Tecnologia da Informação), houve uma grande procura por profissionais com qualificações técnicas para atuarem nas organizações, mas a retenção desses profissionais dentro das mesmas acaba sendo baixa. Em busca de reter talentos, as empresas têm buscado cada vez mais a consultoria de recursos humanos com foco na área de TI para preencher seu quadro de colaboradores; mas atualmente temos observado uma falha no decorrer dessa captação e retenção de talentos nas organizações, e assim surge uma pergunta: estariam elas falhando em suas metodologias aplicadas aos processos seletivos?

Basicamente, as consultorias de TI são responsáveis por avaliar as melhores práticas de gestão e sua implementação, tendo como objetivo fazer a empresa melhorar suas práticas para oferecer um melhor cenário aos novos colaboradores.

Com foco na entrega de valor ao negócio usando estratégias, efetividade e seguir padrões, esse cenário deixou de ser aplicável para as empresas, consequentemente elevando o número de vagas em aberto dada a existência de poucos profissionais qualificados que se enquadram para determinada vaga.

Observando esse cenário, Rodrigo Curcio (CEO e Fundador da Humanaz) trouxe uma nova metodologia para o mercado de seleção na área da tecnologia, no qual atualmente sua Startup é especializada em processos de atração estratégicos para posições complexas em que integra as competências, habilidade e propósito de forma unificada, para o empregado e o empregador.

Curcio assim descreveu sua trajetória profissional e o que o motivou a fundar a Startup Humanaz. Bacharel em Administração pela FGV e MBA pela UCI (University of California, Irvine), atuou por mais de 10 anos em uma multinacional em que teve a oportunidade de acompanhar as grandes mudanças tecnológicas e processos de negócios mercadológicos com foco em recursos humanos na área da TI. Entre os anos de 2010 e 2011, participou da implantação de processos com foco em capital humano, gerenciando mais de 200 colaboradores espalhados por mais de 20 países. Com apenas 26 anos de idade, Curcio teve a oportunidade de se conectar e conhecer mais de 50 empresários brasileiros que até hoje fazem parte do seu ciclo de amizade e contatos profissionais; por meio dessa troca de experiências e com seu vasto conhecimento, ele percebeu um grande ponto fraco das consultorias tradicionais, com suas metodologias repetidas e “dentro da caixa”. 

Desse modo, o administrador aprendeu a olhar para a experiência do usuário, ou seja, a observar o que realmente o candidato busca para sua vida profissional e em que medida isso se alinha com seu propósito de vida pessoal, independentemente de suas habilidades e competências, integrando-se ao propósito geral da empresa que está ofertando a oportunidade. Para chegar a esse ponto, ele passou um pouco mais de dois anos estudando o comportamento dos profissionais e mapeando sistemas de RH de alguns países até elaborar uma metodologia que fosse eficaz tanto para as empresas como para os candidatos.

Um ponto fraco que foi observado é a comunicação falha entre os profissionais e as empresas, não havendo um intermediário que seja capaz de compreender as necessidades da empresa e atender as expectativas do candidato. É de suma importância as empresas compreenderem qual é o propósito e objetivos de seus profissionais, assim como o profissional ter em mente a finalidade da empresa.  Essa relação entre empresa e candidato por meio da Startup Humanaz tem feito grande sucesso desde a sua implantação, conectando propósitos de maneira rápida, qualificada e produtiva.

“Hoje, para se manter no mercado é preciso se debruçar sobre a jornada de experiência e a troca de habilidades com outros profissionais, pois vivemos em sociedade e por isso o profissional deve estar preparado e aberto para novos desafios, caso contrário, irá parar no tempo”, relatou Curcio.

Isso também serve para as empresas: conectar propósitos e atrair candidatos potenciais que caminham junto com a cultura, missão, visão e valores da empresa, em que se acaba criando uma conexão maior e a consequente retenção do talento, ressignificando seus objetivos pela humanização dos profissionais de tecnologia e da empresa.

O futuro do profissional de sucesso é ser colaborativo em qualquer ambiente, saber aonde quer chegar em sua jornada profissional e compreender que, independentemente de suas habilidades técnicas e conhecimentos, deve buscar conhecer o propósito da empresa. Dessa forma, é possível se manter no mercado atuando em sua área de modo satisfatório como profissional e sabendo que faz parte de uma organização que possui uma cultura humanizada que corresponde ao seu modo de vida.

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